O desenvolvimento está no dia a dia

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O início deste mês foi bem particular, começamos como o lançamento de mais um empreendimento nosso, o Reserva Porto do Veiga em São Cristóvão/SE, e já no primeiro dia útil visitei duas obras onde desenvolvemos os projetos, e ainda ministrei uma aula sobre viabilidade econômica, juntamente com o professor Emerson Meireles de Carvalho na Universidade Federal de Sergipe, para os alunos do curso de engenharia. Os fatos parecem desconexos, mas estão diretamente ligados ao dia a dia do nosso mercado imobiliário em crescimento.

Apenas na primeira semana de maio, pude trilhar o caminho tradicional de qualquer empreendimento imobiliário. Junto aos alunos na Universidade Federal, tratamos das fases que precedem o desenvolvimento de um projeto, as interferências e variáveis na criação de uma viabilidade que represente um produto a ser desenvolvido. Discutimos condições de desenvolvimento de empreendimentos, como viabilizar projetos e qual o intuito na criação de viabilidades. Ficou claro como é de suma importância não apenas esse tipo de discussão, como também a necessidade da aproximação das práticas de mercado com o dia a dia acadêmico. Vários alunos curiosos com o campo de atuação, questionaram todo o nosso processo de desenvolvimento de nossas viabilidades e a relação com nosso projetos e produtos.

Já o Lançamento do Reserva Porto do Veiga, passamos pela segunda etapa de um empreendimento, a qual discutimos e trabalhamos excessivamente nos projetos, avaliando e desenvolvendo de maneira a atender as premissas estratégicas do empreendedor e as necessidades e limitações do mercado alvo. E qualquer produto imobiliário chega-se ao ápice do seu planejamento quando do seu lançamento. Ficou muito claro, enquanto os empreendedores apresentavam o empreendimento, que se os projetos não forem validados em todas as suas interfaces, seja nas soluções de infraestrutura, do partido urbano, das edificações em relação ao conceito empregado e das definições comerciais, será no lançamento o seu declínio ou uma evolução medíocre. Afirmo, pois, são os corretores e agentes imobiliários os primeiros compradores do produto, e se estes não se identificarem com o produto, será muito difícil sua evolução.

Relacionando a viabilidade com o lançamento do empreendimento, seria possível identificar que nem todo produto que é viável é comercializável. Ou seja, podemos fazer todas as etapas prioritárias no desenvolvimento de um projeto e uma viabilidade, mas se estes não estiverem alinhados com a expectativa do mercado ou produto, pode ter certeza que os riscos comerciais aumentariam consideravelmente. 

Nas obras, iniciamos avaliando o que tínhamos feito quanto aos projetos já desenvolvidos e viabilizados. Além de verificarmos se tudo o que foi prometido ao cliente, no lançamento, está sendo executado em concordância. Fomos as obras para sanar dúvidas de projetos, validações de pequenos ajustes, verificações do que já foi executado, e além disso, levantar as lições aprendidas com a obra, para aprimorarmos em projetos futuros. Discussões em campo com engenheiros e técnicos é mais comum do que parece, e sempre terminam em definições que atendam o que foi prometido ao cliente.

Assim, em apenas uma semana, passamos pelas três principais etapas no desenvolvimento de um empreendimento, apesar de serem projetos e empresas distintas. Vivenciamos a discussões de viabilidade, passamos para o lançamento de um produto e chegamos no desenvolvimento e execução do projeto. É uma pena não termos um empreendimento sendo entregue nessa semana, porque aí, teríamos vislumbrado na prática todas as etapas macros de um empreendimento.

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