Vamos mudar a forma de pensar

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Essa semana, pensei em inúmeros temas e fatos para transmitir a você leitor. Entretanto, o que prevaleceu em meus pensamentos, foi de como é intrigante o potencial de nossa cidade e, ainda mais, como quase sempre quem mais enxerga esse potencial, é quem vem de fora e traz seus pensamentos e ideais.

Certa vez, me contaram uma história de um pequeno empresário que se mudou e identificou que na nova cidade que ele passou a morar, ninguém usava sapatos. E assim, de forma bem prematura, este empresário resolveu abrir uma loja de sapatos, investindo todas as suas economias na loja. O estabelecimento tinha tudo que era de mais moderno e todos os tipos de numerações para o calçado, tão necessário àquela população. Já no dia da inauguração, muitos adentraram a loja, parabenizaram o empresário pelo bom gosto, por toda sua estrutura exemplar, mas sempre saiam sem comprar um par de sapatos sequer. Pior, continuavam andando descalços ou de sandálias. Era possível dizer que todos naquela pequena cidade já tinham passado pela loja naquela primeira semana de funcionamento, no entanto, o empresário de forma surpreendente só contabilizou a venda de 3 pares de sapatos, e para turistas que ali passavam. Pois bem, após correr atrás das informações junto aos turistas que lhe compraram, já que os moradores locais apenas falavam da beleza do estabelecimento e não compravam seus pares de sapato, ele questionou a seus verdadeiros clientes o que acharam da loja. E o empresário, sapateiro, recebeu todos os elogios de costume e confirmou como seu produto era de qualidade, com preço acessível e que não tinha outro igual ali. Mesmo assim, após o feedback animador, o empresário sapateiro continuava triste, chamando a atenção até mesmo dos turistas, que preocupados lhe questionaram o motivo da tristeza. Ele contou toda sua jornada e empreitada, e a dificuldade de não entender o porquê de seus produtos não serem comprados pelos moradores daquela cidade. E então, a informação dos turistas surpreendeu o empresário, pois, estes turistas visitavam aquela cidade todos os anos e descobriram que era o costume dos moradores não usarem sapatos e andarem descalços ou de sandálias por todos os lugares. E como tratava-se de um lugarejo pequeno e conservador, o hábito passava despercebido já que todos estavam condicionados a viverem daquela forma, mesmo os mais abastados moradores. O empresário ficou sabendo que não tinha uma justificativa clara do porquê daquela cultura, apenas o pensamento condicionado era passado de geração em geração, mas que também em meio aos habitantes locais, tinham vários empresários que vendiam sandálias e espaços para cuidar dos pés, e que aparentemente não tinham motivos para mudar seus negócios. Após longa e esclarecedora conversa, o empresário sapateiro, retornou a sua loja e, como empreendedor persistente, levantou sua cabeça, bolou novas estratégias e decidiu, transformar esse mercado, afirmando que bastava apenas ter a chance de mudar o pensamento conservador e condicionado dali, e contar que assim como ele, turistas viessem morar ali.

Se é verdade esse ‘causo’, não sei, mas gostaria de ressaltar o quanto é importante conhecermos o mercado onde iremos atuar, mesmo tendo uma oportunidade latente em nossa frente. Como é importante escutar os clientes, mesmo que satisfeitos.

Agora, será que nosso sapateiro precisaria de um cliente de fora da cidade para que seu produto fosse reconhecido como de qualidade? Será que o conservadorismo e os pensamentos condicionados não nos cegam e perdemos muitas oportunidades? Será que não vale apenas nos questionarmos sobre o que nossa cidade tem a nos oferecer, mesmo que com pensamento inovador?

Enfim, sugiro refletir já que vivemos um momento ímpar de inovações e avanços em inúmeras áreas de atuação, sem falar da importância dos novos moradores, vindos de outras terras, que enxergam melhor que alguns de nossos mais barristas moradores. E ai? Vai continuar com seu pensamento condicionado?

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